Lyrics Romaria Dos Pirilâmpos - César Oliveira
Sempre
que
morre
um
campeiro
uma
flor
brota
do
chão
Do
fundo
da
escuridão,
surge
uma
luz
fogoneira
É
um
gaúcho
que
renasce
no
facho
de
um
pirilampo
Coloreando
o
breu
dos
campos
com
sua
aura
campeira
Coloreando
o
breu
dos
campos
com
sua
aura
campeira
Quando
a
tarde
ferra
o
sono
no
colo
das
sesmarias
Eles
saem
em
romaria
recorrendo
as
invernadas
Velando
a
paz
das
ovelhas
e
serpenteando
entre
o
gado
Vão
imitando
o
bailado
dos
aguapés,
nas
aguadas
(Nem
a
lua
sai
do
quarto
quando
acendem-se
os
candieiros
Dos
gaudérios
pirilampos
Pra
que
as
almas
dos
campeiros,
sarandeiem
pelos
campos)
Bis
Quem
pensa
que
a
vida
acaba
se
engana
no
pensamento
Pois
a
morte
é
um
nascimento
de
uma
nova
existência
E
os
que
jazem
campereando,
entregam
o
corpo
pra
o
campo
E
a
alma
à
um
pirilampo,
pra
iluminar
a
querência
E
a
alma
à
um
pirilampo,
pra
iluminar
a
querência
Quem
nasce
pra
ser
gaúcho
e
cavalgar
pelo
pampa
Jamais
se
prende
a
uma
campa
nem
se
acostuma
no
chão
E
após
o
pealo
divino
retornará,
com
certeza
A
sarandear,
de
alma
acesa,
pelos
confins
do
rincão
Pra
que
as
almas
dos
campeiros,
sarandeiem
pelos
campos
1 A Don Mario Villagran
2 Tropeando Prá o Saladeiro
3 Missioneiro
4 Na Boca da Noite
5 Esta Milonga Que Canto
6 Romaria Dos Pirilâmpos
7 Nos Galpões
8 Poema À Moça da Janela
9 Sob As Mangas do Aguaceiro
10 Cavalinho de Pau
11 Ao Trote
12 Brotei do Chão da Boconas
13 Lamento Posteiro
14 No Cocho de Sal
15 Copias de um Tosador
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