Lyrics Nos Galpões - César Oliveira
Na
quietude,
na
hora
morta
Se
põem
um
grilo
a
cantar
Com
a
labareda
a
clarear
O
negror
da
escuridão
No
silêncio
do
galpão
Um
homem
de
alma
serena
Ameniza
suas
penas
No
costado,
de
um
fogão
E
entrar
pela
janela
Um
clarão
de
lua
cheia
Com
a
fumaça
se
enleia
Rente
ao
capim
da
quincha
Lá
fora
um
bagual
relincha
Se
emparceirando
ao
minuano
E
este
"ventito"
pampeano
Vai
entrando
pelas
pilchas
Quando
o
brilho,
da
noite
grande
Calmamente
se
termina
O
peão
procura
rima
Do
verso
que
não
cantou
E
por
certo
não
vingou
Com
a
brasa
no
tição
E
com
ao
romper
da
mansidão
Um
outro
sonho
se
extraviou
É
cercado
de
mistérios
O
segredo
dos
galpões
Mas
guarda
junto
aos
fogões
Um
lugar
para
um
parceiro
Neste
recanto
campeiro
Ao
ritual
de
devoção
Aonde
um
mate
e
um
peão
Serão
para
sempre
companheiros
1 A Don Mario Villagran
2 Tropeando Prá o Saladeiro
3 Missioneiro
4 Na Boca da Noite
5 Esta Milonga Que Canto
6 Romaria Dos Pirilâmpos
7 Nos Galpões
8 Poema À Moça da Janela
9 Sob As Mangas do Aguaceiro
10 Cavalinho de Pau
11 Ao Trote
12 Brotei do Chão da Boconas
13 Lamento Posteiro
14 No Cocho de Sal
15 Copias de um Tosador
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