paroles de chanson A Rua Do Desencanto - Carlos do Carmo
A
rua
do
desencanto
Maré
solta
sem
abrigo
Tem
pedras
feitas
de
pranto
Como
cumprindo
um
castigo
Uma
vida
de
abandono
Começa
onde
quer
findar
Noites
e
noites
sem
sonho
Dias
sem
querer
acordar
Escuridão
feita
de
medo
Vozes
roucas
de
ciúme
Vão
murmurando
um
segredo
Como
se
fosse
um
queixume
Versos
perdidos,
de
fado
Pobres
sombras
desmaiadas
Ficam
juntas
no
pecado
Das
mesmas
horas
paradas
A
alma
na
noite
morta
Na
promessa
dum
desejo
Como
parede
sem
porta
Ou
boca
que
quer
um
beijo
É
resto
de
madrugada
Pedaço
de
rima
solta
Desespero
em
mão
fechada
Ou
esperança
que
já
não
volta
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